quinta-feira, 6 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
São Paulo de João Miramar: Higienópolis
São Paulo de João Miramar: Perdizes
Vanguarda Artística em São Paulo: Movimento Pau-Brasil
A Estação da Luz
A Estação da Luz estacou na quinta manhã com embarques esportivos para disputas foot-bolares de côres vivas nos estádios ruraris.
Matutos matutinos pullmavam civilizações.
E meus olhos morenos procuraram almoçar os olhos de prima Célia.
A laparotomia da adolescência cortara-lhe rentes bochechas com próteses minúsculas de seios e maneiras de caça prêsa com cachos.
O mato despencava hangars viários e aleguais na linha.
Douglas Bezerra Silva
Vanguarda: Construtivismo Russo
"Molestados pelo flanco em Antuérpia, sem poder esquecer o exército francês vitorioso na Alsácia e Lorena e a avalanche russa que ameaçava Thorn e Dantzig, era de prever-se o esmagamento desses bárbaros em algumas semanas. E se a Itália entrasse contra a Áustria nos primeiros dias de Setembro, como era certo, a guerra podia terminar por nocaute científico nesse mesmo mês."
Referência do livro: São Paulo, Teatro Municipal
Avessos aos favores da cidade íamos perna aqui perna ali eu e Dalbert de sorte excepicional.
Ruas quartos a chave do bar desertos vibrações revoltas adultérios ênfases.
A estacada foi num casarão azul em vol-plané sôbre o val-de-lírios inculto do Anhangabaú.
A coroa do Teatro Municipal punha patetismos prêtos no vermelho das auroras noturnas.
O João jordão que não era artisita nem nada aparecia magro e uma tarde arranjou o subsídio gorvenamental para estudar pintura em Paris.foto de: http://www.cki.com.br/Cidades/index.htm
Douglas Bezerra Silva
Rua da Quitanda
O Dr. Pilatos com ohs e ahs emitira a Célia entre duas bananinhas uma opinião a meu respeito.
Referência do livro: São Paulo, Higienópolis
"A casa de Higienópolis sossegava preguiças tropicais por entre a basta erva do jardim aquintalado até outra rua com árvores e sol lembrando a longe Fontainebleau de minha sogra."
memórias sentimentais
Vanguarda Artística - expressionismo
São PAulo
terça-feira, 4 de maio de 2010
Vanguarda: Impressionismo
Vanguarda Artistica: Futurismo
São Paulo de João Miramar: Perdizes
São Paulo de João Miramar: Luz.
Paulo Roberto Silvano (Surrealismo)
Paulo Roberto Silvano (Expressionismo Alemão)
"O comboio brecou lento para as ruas molhadas, furou a gare suntuosa e me jogou nos óculos menineiros de um grupo negro".
Victor Hugo (São Paulo)
Victor Hugo (São Paulo)
Futurismo
57-Hinterland ( Estação da Luz)
A Estação da Luz estacou na quinta de manhã com embarques esportivos para disputas foot-bolares de cores vivas nos estádios rurais.
Matutos matutinos pullmavam civilizações.
e meus olhos morenos procuraram almoçar os olhos de prima Célia.A laparatomia da adolescência cortara-lhe rentes bochechas com próteses minúsculas de seios e maneiras de caça presa com cachos.
O mato despencava hangars viários e aleguais na linha.
Gustavo da Silva Tappiz
Vanguarda Artística: Impressionismo
A vida de bordo pôs rouge para proximidades de Barcelona.
Adivinhado na neblina o rochedo de Gibraltar deu para os binóculos mediterrâneos as primeiras costas da Europa.
E a sombra de Montjuich com luzes marcou a noite em que Madame de Sevri teve rasgões no jardim de batiste.
Levei nossas despedida para uma ceia de calamares por pequenas ruas com grandes casas estreitas e tortas dando dorso à rambla rindo de casquette e xales.
Henrique Bustamante Neto
Vanguarda Artística:Futurismo italiano
Cap:43 Venezza
"Descuidosas coisas novas pingaram dia felizes na cidade diferente de Doges
Descidos da janela do hotel e estrangulamento de palacios minava sob relógiode vidro negro com horas aureas na direçao da praça bizantina
Pequenas ruas ostentavam durante o dia um comércio completo de cidade visitada com serenatas noturnas.
Cristais jóias couro lavrados marfins caíam com xales italianos de cores vivas no canais de agua suja.
Gondalamos graciosamnente na ponte do Riaaltoe suspiramos na outra
Mas Sao Marcos era uma luz elétrica noturna de banho turco num disparate de mundiais elegancias aviadoras rodeando concertos servidos com sorvetes"
Ricardo Nishi
Vanguarda Artística: Futurismo
Sao Paulo de Joao Miramar:Santos
Cap 25:Amigo da familia
"Morava em cinco andares na rua de Sao Bento eu levavalhe por noites paralelas um colete de veludo papa-pé com jornais melados
E minha mae cobertas de beijos deixou q eu fosse ver em Santos o mar dos embarques
Que nem alma danada videscer o primeiro natal longe de casa na consolaçao duma dedicatória com fotografia.E a despedida esfacelou-senum corredor esuros de cabinas."
Ricardo Nishi DES-DI-NA1
São Paulo de João Miramar: Anhangabaú
Avessos aos favores da cidade íamos perna aqui perna ali eu e Dalbert de sorte excepcional
Rua quartos a chave bars desertos vibrações revoltas adultérios ênfases.
A estacada foi num casarão azul em vol-plané sobre o val-de-lírios inculto do Anhangabaú.
A coroa do Teatro Municipal punha patetismos pretos no vermelho das auroras noturnas.
O João Jordão que não era artista nem nada aparecia magro e uma tarde arranjou o subsídio governamental para estudar pintura em Paris.
Fonte Foto(tamanho maior): http://bit.ly/dfouOH
Henrique Bustamante Neto
São Paulo: Largo da Matriz
Cap. 138. MEMENTO HOMO
"Joãozinho
Ontem fui com Celiazinha passar o último dia do Car¬naval na cidade e nos hospedamos em casa de D. Teresinha. O Dr. Pepe Esborracha nos influiu muito para ir, visto ser ele o organizador das festas do Clube.
Fiz uma fantasia para Celiazinha de Fada do Bem que ficou muito graciosa e ela divertiu-se muito com a Bilu e as outras meninas. Passaram a tarde toda na calçada jogando confetti e lança-perfume.
O maior sucesso do dia foi um grupo de cinco estudantes que passou pelas ruas bebendo cerveja em ourinóis e comendo lingüiça que molhavam na cerveja. Quase morremos de rir e só depois é que soubemos que foi o Dr. Pepe Esborracha que teve essa idéia tão engraçada!
As filhas de D. Balbina foram as moças mais bem fanta¬siadas da cidade. O largo da Matriz estava repleto de moças e moços em luta acesa com confeti e lança-perfume. O baile do Clube começou às nove e meia e durou até 5 da manhã e esteve muito animado. Espero que você venha no fim do mês, como prometeu.
Um abraço da tua
Célia
Largo da Matriz
[https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK9vqW59H0DN3iTkuEbNjTF6UOcjuX7WmUUiMA_59LxNOdGUgtcV_CPC_CTeAS8Bbqy6RrTvntCf5o5s_yw9cyzhWkcdTqhKWjm0MxstMP7hh8FhqLa3tJ4U8S6Z8ERAEaFRuqlQO0EdQ8/s1600-h/Largo+da+Matriz+-+decada+1920.JPG]
Ricardo Levrini T. Dias
São Paulo: Cabarés
Cap. 74. SAL O MAY
Os cabarés de São Paulo são longínquos
Como virtudes
Automóveis
E o pisca-pisca inteligente das estradas
Um soldado só para policiar minha pátria inteira
E o gru-gru dos grilos grelam gaitas
E os sapos sapeiam sapas sopas
No alfabeto escuro dos brejos
Vogais
Lampiões lamparinas
E tu surges através de um fox-trot errado e da lenda
Delenda linda Salomé
Ó dançarina cafajeste
Cheia de moscas ignorantes e de boas intenções
A javá é uma polca porca com poeira azul
Mas o roxo arroxa a procissão de cortinas cor-de-rosa
— Eu não ligo
— Eu quero saber que negócio é esse de esperar com o revólver na estrada
— Aquele capanga preto mandou o braço e a mulher levou um pontapé
— Na barriga
O saxofone obstina uma dor de dentes delirantes
Que o maxixe espasma
Entre tiros e gorjetas
Mas o escapamento aberto escapa
Na noite penitenciária
— Senhor dai-nos o pão-de-ló iluminado da redenção
O Tietê rola rumas de tijolos
Côr-de-água côr-de-rosa
[http://www.mavericktheater.com/assets/images/autogen/a_Cabaret_stage.gif]
Ricardo Levrini T. Dias
São Paulo: Bonde Amarelo
Montmartre
E os moinhos do frio
As escadas atiram almas ao jazz de pernas nuas
Meus olhos vão buscando lembranças
Como gravatas achadas
Nostalgias brasileiras
São moscas na sopa de meus itinerários
São Paulo de bondes amarelos E romantismos sob árvores noctâmbulas
Os portos de meu país são bananas negras
Sob palmeiras
Os poetas de meu país são negros
Sob bananeiras
As bananeiras de meu país
São palmas calmas
Braços de abraços desterrados que assobiam
E saias engomadas
O ring das riquezas
Brutalidade jardim
Aclimatação
Rue de La Paix
Meus olhos vão buscando gravatas
Como lembranças achadas.
Bonde Santa Teresa
[http://imagens.n3po.com/cache/Fotos/Amarelo-bonde-Santa-Teresa.jpg_720.jpg]
Ricardo Levrini T. Dias
Vanguarda Artística: Impressionismo
Os cabarés de São Paulo são longínquos Como virtudes Automóveis E o pisca-pisca inteligente das estradas Um soldado só para policiar minha pátria inteira
E o gru-gru dos grilos grelam gaitas E os sapos sapeiam sapas sopas No alfabeto escuro dos brejos Vogais Lampiões lamparinas E tu surges através de um fox-trot errado e da lenda
Delenda linda Salomé Ó dançarina cafajeste Cheia de moscas ignorantes e de boas intenções
A javá é uma polca porca com poeira azul Mas o roxo arroxa a procissão de cortinas cor-de-rosa
Eu não ligo Eu quero saber que negócio é esse de esperar com o revólver na estrada Aquele capanga preto mandou o braço e a mulher levou um pontapé Na barriga O saxofone obstina uma dor de dentes delirantes Que o maxixe espasma Entre tiros e gorjetas Mas o escapamento aberto escapa Na noite penitenciária
Senhor dai-nos o pão-de-ló iluminado da redenção
O Tietê rola rumas de tijolos Côr-de-água côr-de-rosa
Guilherme Hideyuki Kubo
São Paulo de João Miramar: Brás
Vanguarda Artística: Expressionismo
O vento batia a madrugada como um marido. Mas ela perscrutava o escuro teimoso.
Uma longe claridade borrou a esquerda na evidência lenta de uma linha longa.
Guilherme Hideyuki Kubo.
São Paulo de Miramar: Rua Augusta
73- Garage e Escritório
"As cotações de Santos chegavam pela campainha regular do fone assegurando a gasolina que por desfatio de cinco horas até o jantar eu asfaltava em primeira segunda e terceira marcha-ré no aprendimento ajardinado de bungalows Rua Augusta abaixo."
Memórias Sentimentais | São Paulo
"(...) A coroa do Teatro Municipal punha patetismos pretos no vermelho das auroras noturnas”.
24. Guilhotina
"(...) Mangas de camisas e bombeiros com pedaços de floresta impressionista rolavam ordens do céu como de praias verticais”.
25. Amigo da família
“Morava em cinco andares Rua de São Bento. Eu levava-lhe por noites paralelas um colete de veludo rapapé com jornais melados”.
Gabriela Rodrigues Lima